O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até o final da primeira semana de julho.

Nestes 3 dias úteis do mês, o Brasil exportou 286.906,4 toneladas de milho não moído, volume que corresponde a 82% de tudo o que foi exportado em todo o mês de junho. Com isso, a média diária de embarques ficou em 95.635,5 toneladas.

Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias ficou 62,88% menor do que as 257.671,8 do mês de julho de 2019. Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 46,9 milhões no período, contra US$ 1,018 bilhão de julho do ano passado, queda de 64,71%. 

Já o preço por tonelada obtido registrou decréscimo de 4,92% no período, saindo dos US$ 171,90 do ano passado para US$ 163,5 neste mês de julho.

O analista de mercado da Agrifatto Consultoria, Yago Travagini Ferreira, já destacava que os volumes embarcados registraram uma recuperação forte nos últimos dias de junho e deveriam seguir crescendo em julho, agosto e setembro. Já nos três últimos meses do ano, a concorrência com o milho norte-americano e ucraniano será mais forte e isso pode impactar no ritmo exportado brasileiro.

De janeiro à junho, os principais destinos do milho brasileiro foram Taiwan (24%), Japão (13%), Irã (11%), Vietnã (9,5%) e Egito (8,4%). Já nas origens, o cereal brasileiro exportado veio, em sua maioria, do Mato Grosso (48,2%), seguido de Rio Grande do Sul, Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul.


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Por:     Guilherme Dorigatti
Fonte:  Notícias Agrícolas